quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Produção de comunicação Sinapse! Uniron recebe prêmio em Rondônia

“A valorização de um trabalho que exige dedicação, verdade e compromisso com o ouvinte”, assim destacou a coordenadora do programa radiofônico Sinapse! Uniron, profa. Ms. Evelyn Morales. A reportagem Indignação no trânsito foi indicada ao 6º Prêmio Sinjor de Jornalismo e foi classificada, no último dia 18 de dezembro, como a melhor matéria de radiojornalismo de Rondônia.

É a segunda vez consecutiva que a programação recebe o prêmio estadual. “Sinal de que estamos no caminho certo. Depois de quase dois anos no ar, o programa experimental dos cursos de Comunicação Social da Uniron só demonstra o quão se dedica em suas produções acadêmicas”, comenta a profa. Morales.

A programação começou tímida em setembro de 2008 e hoje é transmitida ao vivo, todos os sábados, de 18h às 19h na rádio educativa Cultura FM. Sinapse! Uniron é de caráter experimental, mas recebe tratamento profissional e orientação da jornalista, radialista e professora universitária da disciplina de radiojornalismo, Evelyn Morales, que assina os materiais profissionais da programação.

Uma maneira de aliar teoria e prática jornalística e fazer com que os acadêmicos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Uniron/Iuni tenham a oportunidade de conhecer e praticar as possibilidades de formatos e estilos no veículo rádio em Rondônia.

O Prêmio Sinjor de Jornalismo tem como slogan a temática A sua versão da história. Neste 6ª edição foram destacados trabalhos de telejornalismo, radiojornalismo, jornalismo impresso, webjornalismo e meio ambiente, além de homenagens a personalidades da comunicação do Estado, como o jornalista Euro Tourinho.

Fonte: profa. Ms. Evelyn Morales

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Celular e o câncer!

Hoje em dia os celulares são tão, tão, tão células super-ultra-mega-power tecnologicamente avançadas, que não servem mais até mesmo para falar...sabe como é? Falar mesmo, com a boca no mic e o ouvido no phone!!!

São tantas as outras funções, que os pesquisadores poderiam até deixar de se preocupar tanto com a relação câncer x uso do ceulular próximo ao cérebro.

É só um sofismo, viu, gente! Mas é uma realidade. Quanto mais eu procuro um celular simples, mais me deparo que simples não existe. Simples é out. Simples é simples demais! Ui...

Li o material informativo a seguir e posto para novos sofismos em vida...

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Pesquisadores do Instituto de Epidemiologia do Câncer na Dinamarca avaliaram os índices anuais de incidência de glioma e meningioma – tipos de tumores cerebrais – em adultos com idade entre 20 e 79 anos da Dinamarca, Finlândia, Noruega e Suécia. E as análises indicaram que, apesar do crescimento no uso de telefones celulares nas últimas décadas – muitas vezes associado a um maior risco de câncer de cabeça –, a incidência de tumores cerebrais permaneceu estável, diminuiu ou continuou com um aumento gradual nos últimos 30 anos.

Foram identificados 60 mil pacientes diagnosticados com esses tipos de tumor cerebral entre 1974 e 2003. Mas os resultados da pesquisa não apoiaram a ideia de que o uso excessivo desses aparelhos poderia estar associado ao câncer. Também foi observado que não houve alteração na tendência da incidência dos tumores cerebrais entre 1998 e 2003.

De acordo com os autores, esses resultados podem ter ocorrido por diversas razões: o período de indução de tumores cerebrais em relação ao uso de telefones celulares é maior que cinco a 10 anos; o aumento do risco nessa população é muito pequeno para ser identificado; o risco aumentado é restrito a alguns subgrupos de tumores cerebrais ou usuários de telefones celulares; ou não existe um risco aumentado.

"Devido à alta prevalência de uso do telefone celular nessa população, e em todo o mundo, são necessários períodos mais longos de observação das tendências temporais da incidência de tumores cerebrais", concluíram os autores.

Fonte: JNCI. Volume 101, Number 24, Nov 2009.

Aumenta o som: Tribunal de causas realmente pequenas (Patu Fu)

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

1ª CONFECOM

O misterioso e suspeito desaparecimento do Conselho de Comunicação Social

A Conferência Nacional de Comunicação é uma iniciativa que merece ser saudada e prestigiada. Sobretudo diante do misterioso e suspeito desaparecimento do Conselho de Comunicação Social (CCS), órgão auxiliar do Congresso previsto pela Constituição para a tomada de decisões. Demorou 14 anos para sair do papel e depois de breve existência eclipsou-se misteriosamente.
O CCS teve vida breve, porém profícua e, por isso, resumida praticamente a um único mandato (2003-2005). Em seguida suicidou-se, graças à diligência do coveiro indicado pelo chefe do Legislativo, senador José Sarney, para enterrá-lo.
Na pauta das discussões da Conferência, não aparece nenhuma sugestão destinada a revivê-lo e, assim, superar a afrontosa ilegalidade atual. Mas há propostas para criar Conselhos de Comunicação Social nas esferas municipal, estadual e federal sem vinculação com o Executivo e o Legislativo.

Exigência constitucional

O CCS, além de ser fruto de uma exigência constitucional longamente debatida pelos constituintes de 1988, tinha legitimidade, foi escolhido por um acordo partidário, endossado pela Mesa do Senado. Sua arquitetura era precária (dos cinco representantes da sociedade civil apenas três não possuíam vinculações corporativas, um dos quais era o presidente, não-votante). Mesmo assim, foi possível discutir importantes tópicos da agenda midiática (os oito conselheiros restantes foram escolhidos equitativamente pelas corporações empresariais e profissionais).
Na pauta de discussões da Confecom não é mencionada com clareza a necessidade de se criar um órgão regulador nos moldes da FCC (Federal Communications Comission) americana ou do modelo europeu das Altas Autoridades para o Audiovisual. Esta é uma questão central que não deveria estar camuflada ou disfarçada. A existência da FCC nunca foi seriamente contestada nos EUA e os seus recuos na Era Bush não chegaram a anular os benefícios que produziu na matriz da livre iniciativa. O mesmo acontece na União Européia com os diversos organismos reguladores, aceitos com naturalidade pelo segmento do empresariado mais conservador.

O Estado é laico
A regulação viola o venerando conceito da liberdade de impressão defendido já no século 17 por John Milton. A mesma regulação, porém, será de capital importância para evitar o caos produzido pela convergência de tecnologias nas mídias eletrônicas e digitais.
As propostas preliminares colocadas diante da Confecom mencionam a necessidade de reorganizar o sistema de concessões para o audiovisual, mas nenhuma ONG encarou a aberrante distribuição de canais de rádio e TV para parlamentares, vergonhoso comércio de favores que compromete visceralmente tanto a nossa mídia eletrônica como a própria lisura dos procedimentos parlamentares. Sem este saneamento estrutural será impossível criar um sistema audiovisual minimamente isonômico e justo.
O dossiê oferecido pelos órgãos governamentais contém propostas positivas e realistas:

** Aprovação de uma lei que garanta o direito de resposta e regule o valor das indenizações (corrigindo-se a lamentável decisão do STF que extinguiu integralmente a Lei de Imprensa);

** Coibir a comercialização para terceiros do tempo da programação de rádio e TV;

** Criação de instrumentos para controlar o número máximo de concessões para grupos empresariais;

** Flexibilizar a Lei de Licitações para facilitar a compra de conteúdos regionais independentes;

** Restringir a propriedade cruzada de meios de comunicação, sobretudo em cidades médias e pequenas (tal como preconiza a FCC americana);

** Garantir o acesso à banda larga para todo cidadão;

** Regular por lei o preceito constitucional da classificação indicativa da programação de TV;

** Exigir contrapartidas dos fabricantes de bebidas alcoólicas, sobretudo cervejeiras, para mensagens de alerta para o perigo do seu consumo.

Algumas propostas oficiais não escondem a sua natureza centralizadora e intervencionista:

** A redução dos custos dos pequenos jornais é uma ilusão e uma forma de controlá-los. Melhor seria adotar os modelos ora em discussão no Congresso americano que prevêem para a pequena imprensa ameaçada de extinção o formato de sociedade não-lucrativa, livre de impostos.

** A regulamentação do proselitismo religioso é uma balela, tentativa de manter o status quo antidemocrático: o Estado brasileiro é laico. Ponto final. Proselitismo religioso faz-se nos templos que já gozam de amplos privilégios fiscais e trabalhistas.

Recurso de "judicializar" é inadequado

Lamentável a decisão de não participar da Confecom adotada pelas seis mais importantes entidades empresariais de mídia (ANJ, Abert, Abranet, ANER, Associação Brasileira de TV por Assinatura e Associação de Jornais e Revistas do Interior). Sem uma plataforma mínima para o exercício da convivência e da negociação (já alcançada no falecido CCS) será difícil evitar futuras confrontações.
O recurso de "judicializar" todas as pendências políticas mostrou-se neste ano rigorosamente inadequado. Os supremos magistrados estão estressados pela excessiva visibilidade, desgastados por confrontos pessoais e afogados pela avalanche de demandas. As partes insatisfeitas promovem imediatamente a volta à estaca zero. Melhor conversar ou, pelo menos, ouvir.

Texto retirado na íntegra com a seguinte referência:
DINES, Alberto. O misterioso e suspeito desaparecimento do Conselho de Comunicação Social. Disponível em: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=568JDB001
Acesso em: 15 dez 2009

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Chove, chuva...chove sem parar!

E chove...e chove...e chove!

A semana que passou deu o que falar, ou melhor, o que nadar. Água para todos os lados, cantos, ruas, becos, buracos, enfim! As imagens retratam melhor...

Aumenta o som: Island In The Sun (Weezer)

Fotos: Evelyn Morales













Durante a Criação, Deus ordenou: "Que as águas debaixo do céu se ajuntem em um lugar, e que haja um espaço seco"...

E haja água!